Um estudo realizado pelo Departamento de Psicologia Experimental da USP mostrou que o convívio com um pet fortalece o sistema imunológico de crianças e adultos, diminui os níveis de estresse e incidência de doenças comuns, como resfriados, por exemplo. Ter a companhia de animais traz benefícios sociais, emocionais e físicos para pessoas de todas as idades. Contudo, para que a proximidade entre os animais de estimação e os vizinhos seja tranquila e todos fiquem satisfeitos, seguir as regras do condomínio é fundamental.
Nossos amigos de 4 patas podem ser excelentes companhias, mas respeitar o espaço do outro e essencial. As áreas comuns do condomínio, por exemplo, quando utilizadas pelos animais deve sempre ser limpas. Os tutores também devem preservar o sossego dos demais moradores. A permanência de animais de estimação em condomínios não é uma unanimidade e para que esta relação com os bichanos seja harmoniosa, o síndico profissional da Syndic, Paulo Marques, cita três regras básicas para a boa convivência dos pets com a vizinhança:
1) Cuidado com a segurança
Quando a presença de um animal, seja em áreas comuns ou dentro do apartamento, venha a comprometer a segurança dos vizinhos ela não deve ser tolerada. Em casos extremos, pode-se pedir a retirada de animais agressivos do local.
2) Lei do silêncio
Os barulhos extremos com frequência também devem ser evitados, além do respeito ao horário de silêncio. Imagine que incômodo ter um cão latindo, todos os dias, ininterruptamente nos ouvidos dos vizinhos quando seu dono sai para o trabalho? Com conversa, educação e respeito é possível achar uma solução.
3) Pets saudáveis
Como o animal irá circular por áreas comuns onde outros pets e moradores têm acesso, é imprescindível que ele faça visitas regulares ao veterinário e tenha a vacinação em dia. Em caso de doença transmissível, o pet deve ser afastado de áreas comuns para não comprometer a saúde dos moradores e de outros pets.