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Energia Solar no Condomínio: fonte de economia e prevenção contra crises energéticas

Atualizado: 23 de ago. de 2022

Fontes de energia alternativas são geradoras de economia e sustentabilidade, além de se tornarem preventivas às crises energéticas do País. A energia solar nos condomínios é uma das opções mais viáveis no momento.

Instalação da infraestrutura de placas fotovoltaicas no Getúlio Vargas Prime Offices em Porto Alegre-RS
O condomínio Getúlio Vargas Prime Offices vai reverter a redução do valor pago na conta de luz para suportar o financiamento da infraestrutura de energia solar”. Paulo Marques, síndico profissional da Syndic

Nos condomínios a opção mais aceitável pelo custo-benefício tem sido a energia solar para abastecer áreas comuns e, também, as unidades individuais. O objetivo é a economia na conta de luz que pode reduzir até 90% do valor gasto, mas as vantagens se estendem para a forma que esta geração de energia, limpa e renovável, é capaz de suportar as frequentes crises energéticas que ocorrem em países dependentes das hidroelétricas – e estas, por sua vez, dependem das chuvas para geração de energia elétrica. Neste caso, a alternativa é a busca por fontes que não sejam tão esgotáveis.



O que é energia solar


A energia solar é a conversão da luz do sol em eletricidade que ocorre por meio da tecnologia usada nas placas fotovoltaicas e, estas, para a obtenção da energia precisam da seguinte infraestrutura:


a) Painel solar e estrutura de suporte: é a composição das placas fotovoltaicas que são instaladas em telhados ou áreas livres e possuem a tecnologia para converter a luz solar em energia elétrica.


b) Inversor interativo: é o sistema que converte e faz a adequação da energia obtida pelas placas aos padrões da rede elétrica do local.


c) String-box: são os dispositivos de segurança do sistema e contém a chave de acionamento do sistema.



Como instalar o sistema de energia solar no condomínio


O sistema de energia solar pode ser instalado nas áreas comuns do condomínio, conforme determina a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEl), por meio da Resolução Normativa 687/2015, e os condôminos podem, também, aderir ao sistema com a instalação de painéis solares em locais apropriados para levar a energia à unidade privativa, tais como varandas, garagens ou espaços em que o condomínio destine às respectivas instalações.


Paulo Marques, síndico do Getúlio Vargas Prime Offices orienta para o primeiro passo, que é solicitar a um engenheiro especializado a avaliação da área do condomínio. A análise vai da necessidade de geração com a área disponível para instalações, a estrutura do prédio - se suporta o peso das instalações e, por fim, chamar uma assembleia com a pauta específica para a completa explanação sobre a viabilidade, a economia, os meios de pagamento e os locais indicados para a criação da infraestrutura. “O planejamento financeiro deve ser bem elaborado para que os condôminos percebam que o gasto em energia e a forma de pagamento do investimento podem se autocompensar, sem gerar desembolso ao condomínio”, explica Paulo.


Na sequência, selecionar empresas especializadas na criação da infraestrutura e fornecimento dos equipamentos e, com um pré-projeto e o detalhamento enviar convite para que produzam orçamentos do projeto. As empresas devem ser rigorosamente analisadas sob o ponto de vista de confiabilidade, qualidade, fornecimento e atendimento pós-venda. O síndico deve avaliar a qualidade dos materiais e marcas dos equipamentos, considerando a origem destes – as opções de equipamentos importados podem não ter garantia ou peças para reposição quando das manutenções. Importante considerar que placas de boa qualidade possuem vida útil de mais de 30 anos.


Após, vem a seleção de alternativas para pagamento do investimento. Pode ser considerado financiamento bancário, pois há bancos que oferecem prazos longos para pagamentos e amortizações, ou chamadas de capital e ainda sugestões de condôminos, desde que não prejudiquem o caixa do condomínio.



Benefícios


  • A economia gerada na conta de luz pode pagar as parcelas de financiamento.

  • Prevenção contra os apagões de energia cada vez mais frequentes.

  • No período de pico de geração, a energia excedente ao consumo do condomínio pode ser fornecida à empresa de energia elétrica do local e este reverte em crédito para o condomínio.

  • Utilização de energia limpa e sustentável no condomínio.


Energia solar fotovoltaica é destaque no programa Cidade e Soluções da Globonews



O investimento necessário


O investimento no sistema de energia solar é atrelado às características que o condomínio apresenta e à demanda necessária para suprir. Algumas estimativas podem ser realizadas seguindo parâmetros, por exemplo:


  • Num condomínio que possui R$ 2 mil de custo de energia elétrica o investimento em energia solar é entre R$ 80 e R$ 90 mil.

  • O prazo de pagamento é de 48 meses.

  • O maior benefício é para 25 anos com o custo de energia da taxa básica, conforme o valor praticado pela empresa de energia elétrica do local.

  • A economia do condomínio é de R$ 500 mil, já descontado o valor da taxa básica obrigatória.

  • O custo de manutenção periódica se resume basicamente em limpeza dos painéis.


Conclusão


A energia elétrica está cada vez mais cara no Brasil e com a crise hídrica que aumenta a participação das usinas termelétricas na matriz energética e aumenta o custo de produção de energia, não há solução para reduzir custos na conta de luz, ao contrário, segundo a Abraceel a tarifa cresceu 114% de 2015 a 2021 – enquanto o índice de inflação pelo IPCA foi de 48%. A previsão do aumento médio para 2022 é de 21%.


A solução mais viável para o condomínio ser sustentável, limpo, econômico e não depender do fornecimento de energia elétrica é planejar o futuro e considerando o avanço no caminho de tornar o mundo um pouco melhor.




Em Porto Alegre, o síndico profissional Paulo em entrevista à RBSTV, mostra o condomínio Getúlio Vargas Prime Offices durante a implantação da infraestrutura de energia solar. https://gauchazh.clicrbs.com.br/economia/noticia/2022/08/geracao-de-energia-solar-segue-aquecida-no-rs-com-busca-por-economia-e-vantagens-da-regra-atual-cl6h0slps008n017r2m6x876a.html

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